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Black Friday é uma expressão que tem origem no inglês e quer dizer Sexta-Feira Negra. Nos EUA, é comemorado o Dia de Ação de Graças, onde é feriado nacional (Thanksgiving) e a Black Friday acontece logo após esse dia.
Ele tem origem latino-americana e é reconhecido mundialmente devido aos grandes descontos e ofertas que as lojas cedem aos consumidores, a fim de atraí-los para a compra de presentes de natal. Popularmente, a Black Friday acontece toda última sexta-feira do mês de novembro, onde, na maioria dos casos, a primeira parcela do décimo terceiro salário já saiu.
Todos os anos as pessoas ficam super antenadas porque os descontos podem chegar até 90% em algumas mercadorias que se esgotam rapidamente. As promoções vão desde as lojas físicas até as lojas virtuais, o popular e-commerce. Aqui no Brasil, existem marcas e companhias que chegam a ficar o mês inteiro com descontos imperdíveis. Outras, preferem a semana, o Black Week e algumas oferecem descontos progressivos até chegar na Black Friday.
Muito embora hoje o Black Friday esteja amplamente associado ao maior dia de compras dos Estados Unidos, o termo, originalmente, se referia a eventos bastante diferentes.
Segundo o lingüista Benjamin Zimmer, do site vocabulary.com: "O adjetivo negro foi usado durante muitos séculos para retratar diversos tipos de calamidades”.
Nos Estados Unidos, a primeira vez que tal termo fora usado foi em 24 de setembro de 1869, quando dois especuladores, Jay Gould e James Fisk tentaram tomar o mercado do ouro na bolsa de NY.
Quando o governo se viu obrigado a intervir na economia para que fosse corrigido a distorção, elevando assim a matéria-prima ao mercado, os preços despencaram e muitos dos investidores acabaram perdendo verdadeiras fortunas.
Para muitos dos americanos, o desfile tradicionalmente oferecido pela Macy’s tornou-se um verdadeiro ritual, fazendo parte do feriado de Ação de Graças.
Só que na verdade, o evento fora inspirado nos vizinhos do norte, a canadense Eaton’s, que realizou o seu primeiro desfile de Papai Noel em 2 de dezembro de 1905. Quando, no final do desfile, o papai Noel aparecia, era um sinal de que a época de festas estava oficialmente aberta e, por sua vez, a corrida as compras e aos grandes descontos também. A Macy’s fora uma das lojas que se inspirou e passou a patrocinar os desfiles por toda a EUA.
Em 1924, por exemplo, NY viu pela primeira vez um desfile organizado pela Macy’s com animais do zoológico do Central Park. Cada ano eles procuram inovar de uma forma diferente!
No início do século X, Abraham Lincoln declarou o Dia de Ação de Graças na última quinta-feira de novembro. Assim o dia poderia cair na quarta ou na quinta quinta-feira do mês. Em 1939, algo aconteceu que fez com que os EUA revisassem esse conceito: a última quinta-feira caiu, coincidentemente no penúltimo dia de novembro.
Os lojistas ficaram preocupados com o curto prazo para as compras e entraram com uma petição a Franklin Roosevelt para que esse declarasse o início das semanas festivas uma semana antes, o que foi prontamente autorizado por ele.
Em 1941, uma resolução conjunta no Congresso finalmente resolveu o problema de uma vez por todas: o dia de ação de graças passaria a ser celebrado na 4ª quinta-feira de novembro, garantindo um prazo considerável de compras até o natal.
Segundo um pesquisador da Universidade de Carolina do Norte, Bonnie Taylor-Blake, há uma síndrome que circula entre as pessoas após o dia de ação de graças. Eles divulgou essa pesquisa em um folhetim, levantando alerta para a quantidade de profissionais que ficavam doentes naquele dia.
"A síndrome da sexta-feira após o Dia de Ação de Graças é uma doença cujos efeitos adversos só são superados pelos da peste bubônica. Pelo menos é assim que se sentem aqueles que têm de trabalhar quando chega a Black Friday. A loja ou estabelecimento pode ficar meio vazio e todo ausente estava doente”, dizia.
Esse termo ganhou força na Filadélfia quando policiais ficaram furiosos com o grande volume de pessoas às ruas, que atrapalhavam o transito e sujavam a cidade. Os lojistas, para rebater essas acusações, reforçaram o nome para Big Friday, para ressaltar o dia de maior movimentação comercial dos EUA.
Sim! Pode parecer estranho, mas o termo Black Friday só se tornou popular nos anos 90. Até lá, ele era restrito na Filadélfia. Segundo Zimmer: “Você podia vê-lo sendo usado de maneira moderada em Trenton, Nova Jersey, mas não ultrapassou as fronteiras da Filadélfia até os anos 80”. E hoje, é esse fenômeno mundial, quem diria!
Embora seja o maior dia de compra durante todo o ano, a data não ganhou esse destaque até os anos 2000. Isso aconteceu porque durante muito tempo, a regra era que americanos não adoravam verdadeiras liquidações, mas sim de finais de semana e de procrastinar. Ou seja, era no sábado e não na sexta que as carteiras e bolsos, realmente, ficavam vazias.
Durante muito tempo os canadenses sofreram com a inveja desse grande dia de compras, especialmente quando seus clientes fiéis colocavam-se na estrada só para aproveitar as promoções.
Foi então que eles passaram a oferecer seus próprios descontos, muito embora o dia de ação de graças aconteça um mês antes no Canadá. No México, ganhou o nome de El Buen Fin, que está associado a data de aniversário de revolução de 1910, no país.
Como aqui no Brasil não existe feriado de dia de ação de graças, a data passou a fazer parte do nosso calendário na última sexta-feira de novembro, quando os lojistas perceberam o potencial de vendas desse grande dia!